segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Intuitiva - Hannah Howell

      A Intuitiva é o terceiro livro da chamada Série Wherlocke, escrito pela autora Hannah Howell. A série de romances históricos fala sobre acontecimentos de membros da família Wherlocke, que possuem dons especiais, como cura, clarividência, dons de extrair a verdade das pessoas, ver fantasmas e outros.

   Cada livro conta uma história sobre uma personagem diferente, mas em A Intuitiva acontece algo inusitado. Nos livros anteriores (A Vidente e A Sensitiva) as personagens principais eram Wherlockes, já nesse livro acompanhamos uma jovem Vaughn. Uma das ramificações da família Wherlocke, o nome dos Vaughn, assim como alguns deles, apareceram nos livros anteriores diversas vezes, mas pelo nome da série não é de se imaginar que um dos livros fosse ser sobre uma Vaughn. Isso demonstra que apesar de a série levar o nome de Wherlocke, seus primos os Vaughns são tão importantes quanto, e não apenas coadjuvantes.

      Alethea Vaughn Channing é uma jovem viúva que desde pequena possui fortes intuições e visões do passado e do futuro. Apenas ao tocar algum objeto que possui ligação a uma pessoa é possível que Alethea veja coisas que aconteceram enquanto pessoa e objeto estavam juntos. Tudo isso era normal para Alethea, mas uma coisa ela nunca entendeu. A jovem possui uma forte conexão com um homem que ela desconhece. Um homem que eventualmente aparecia em sonhos e visões enquanto ela e também ele cresciam. Ela via namoros, momentos de alegria, tristeza... Até que um dia viu seu assassinato. Foi então que Alethea resolveu que era hora de procurar o tal homem e alertá-lo do perigo eminente.

      Certos pontos de A Intuitiva foram previsíveis, talvez pelo fato de a autora seguir uma linha que vem desde os primeiros livros, então já devo ter assimilado o jeito que ela escreve e resolve as coisas.
Nada excepcional acontece e as personagens criancinhas e engraçadinhas que eu tanto gostava nos anteriores não apareceram dessa vez, o que me deixou um pouco decepcionada, mas por outro lado vários Wherlockes e Vaughns apareceram, inclusive alguns que já conhecíamos, o que trouxe um pouco de animação.

      As histórias de cada livro são independentes, então você pode, por exemplo, ler o terceiro sem ler o primeiro, mas é difícil não fazer comparações e devo dizer que, pessoalmente, achei os anteriores melhores. Não, o livro não é ruim, mas como já disse nada especial acontece. Ele foi apenas... Bom. Mas ainda assim não vou desistir da série, e espero que o quarto seja tão bom quanto o primeiro.


Classificação

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