Escrito pela
autora Stephanie Perkins, mesma autora de “Anna e o Beijo Francês” (resenha aqui), Lola e o Garoto da Casa ao Lado
conta a história de Dolores Nolan, ou melhor, Lola, uma garota com um senso de
estilo no mínimo inusitado. Lola se
veste de uma maneira diferente todos os dias, usando perucas pretas, azuis,
rosa, óculos diferentes e muitas das vezes produzindo suas próprias roupas, não
se importando com os olhares tortos que recebe na escola. Um dos sonhos de Lola
é ser uma designer/figurinista famosa, o outro é que seus pais, Nathan e Andy
finalmente aprovem seu namorado Max, um cara super descolado, 5 anos mais
velho, cheio de tatuagens e vocalista em uma banda de rock. A seu ver, um casal
gay não deveria ser tão conservador em relação ao namorado dela, deveria?
Mesmo que ninguém em sua vida goste de seu namorado,
Lola acredita que Max é “o cara”... Isso até a volta de seus antigos vizinhos,
os irmãos gêmeos Calliope e Cricket Bell. Por mais que simplesmente não suporte
Calliope, a arrogante garota mundialmente conhecida no mundo da Patinação no
Gelo, Lola não tem como negar que a volta de Cricket trouxe à tona uma gama de
sentimentos confusos que ela sentiu pelo garoto ao longo dos anos. E o fato de
a janela do quarto do garoto ficar exatamente de frente para a janela de seu
quarto não ajuda muito enquanto Lola tenta mostrar-se indiferente, com uma
atitude de “Pois é, superei você. E aí, como vai a vida?”.
Sim, o livro é
um tanto previsível, mas os personagens são tão apaixonantes que eu realmente
não liguei muito para isso. Lola é engraçada, espevitada e esperta. (O excesso
de “e” não foi proposital). Max é um cara idiota que só me fez revirar os olhos
e pensar “Qual é mesmo o motivo para você estar com ele...?”. Nathan e Andy são
incríveis e Cricket é simplesmente adorável, educado, gentil, brincalhão... Impossível
não se apaixonar.
A única coisa
que eu tenho a reclamar do livro é a falta de cuidado com revisão ou o qualquer
que seja a etapa de verificação ortográfica e etc. Além de certas coisas
escritas erradas algo que me irritou (por me deixar confusa no meio da leitura)
foi referência a um personagem com nome unissex utilizando “a” e depois “o”. Fiquei
um bom tempo sem saber, afinal, se o personagem era homem ou mulher. Não é
grande coisa, mas foi algo que me irritou depois dos muitos erros que também me
tiraram do sério em “Anna e o Beijo Francês”.
Classificação |
Nenhum comentário:
Postar um comentário